Português (brasileiro) Bíblia - João Ferreira de Almeida Atualizada

Provérbios 24

Provérbios

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Capítulo 25

1


 

  Também estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.     

 

 


2


 

  A glória de Deus é encobrir as coisas; mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.     

 

 


3


 

  Como o céu na sua altura, e como a terra na sua profundidade, assim o coração dos reis é inescrutável.     

 

 


4


 

  Tira da prata a escória, e sairá um vaso para o fundidor.     

 

 


5


 

  Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça.     

 

 


6


 

  Não reclames para ti honra na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes;     

 

 


7


 

  porque melhor é que te digam: Sobe, para aqui; do que seres humilhado perante o príncipe.     

 

 


8


 

  O que os teus olhos viram, não te apresses a revelar, para depois, ao fim, não saberes o que hás de fazer, podendo-te confundir o teu próximo.     

 

 


9


 

  Pleiteia a tua causa com o teu próximo mesmo; e não reveles o segredo de outrem;     

 

 


10


 

  para que não te desonre aquele que o ouvir, não se apartando de ti a infâmia.     

 

 


11


 

  Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.     

 

 


12


 

  Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido obediente.     

 

 


13


 

  Como o frescor de neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam, porque refrigera o espírito dos seus senhores.     

 

 


14


 

  como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba de dádivas que não fez.     

 

 


15


 

  Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda quebranta os ossos.     

 

 


16


 

  Se achaste mel, come somente o que te basta, para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar.     

 

 


17


 

  Põe raramente o teu pé na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti, e te aborreça.     

 

 


18


 

  Malho, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo.     

 

 


19


 

  Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da angústia.     

 

 


20


 

  O que entoa canções ao coração aflito é como aquele que despe uma peça de roupa num dia de frio, e como vinagre sobre a chaga.     

 

 


21


 

  Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer, e se tiver sede, dá-lhe água para beber;     

 

 


22


 

  porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça, e o Senhor te recompensará.     

 

 


23


 

  O vento norte traz chuva, e a língua caluniadora, o rosto irado.     

 

 


24


 

  Melhor é morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla.     

 

 


25


 

  Como água fresca para o homem sedento, tais são as boas-novas de terra remota.     

 

 


26


 

  Como fonte turva, e manancial poluído, assim é o justo que cede lugar diante do ímpio.     

 

 


27


 

  comer muito mel não é bom; não multipliques, pois, as palavras de lisonja.     

 

 


28


 

  Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.     

 

 


Provérbios 26

 

 

 

 

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